"VOCÊ NÃO QUER VER, NÃO QUER ESCUTAR E MUITO MENOS FALAR"
Pesquise no blog:
Insira uma palavra-chave:
«Se VOTAR mudasse alguma coisa, o VOTO já teria sido banido.»
Emma Goldman
Mostrando postagens com marcador Trabalho. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Trabalho. Mostrar todas as postagens

domingo, 26 de abril de 2009

1º De Maio Em Belo Horizonte - MG


1º DE MAIO E JORNAL DA M.A.L. - 1ª EDIÇÃO SERÁ LANÇADA!

Em reunião realizada no dia 20 de março, discutimos sobre nossa ação no 1º de maio e ficou decidido que publicaremos a primeira edição de nosso jornal para ser distribuída gratuitamente. Seguem-se as devidas informações sobre a ação e sobre o jornal:

  • 1º DE MAIO

  • A MAL irá se dividir em dois grupos, os quais um seguirá na manifestação já organizada pelos sindicatos representando o movimento anarquista e o outro grupo se instalará na Praça Sete de Setembro realizando uma exposição de artigos históricos sobre o 1º de maio e o anarcossindicalismo.

  • Grupo que seguirá em manifestação
  • Os militantes levarão exemplares do jornal e as duas bandeiras da MAL. Que fique claro que não temos vínculo nenhum com os partidos políticos que lá estarão.


  • Grupo que fará a exposição histórica
  • A exposição começará às 08 horas sem - data para terminar - do dia 1º de maio, na Praça Sete de Setembro, centro de Belo Horizonte (lado da Galeria da Praça Sete, da Igreja São José).


  • Será exposto um painel com imagens, textos, tirinhas, frases, letras de músicas, enfim, muita coisa que lembre da força anarcossindicalista que resiste contra o patrão e o Estado;

  • O jornal será distribuído àqueles que tiverem real interesse em conhecer sobre a MAL, o anarquismo, o anarcossindicalismo;

  • Textos históricos estarão à disposição para qualquer um poder fazer a leitura e desenvolver um breve debate sobre o tema;

  • Debates e diálogos serão realizados durante o ato;



  • JORNAL DA M.A.L.

  • Será a primeira edição publicada de tantas outras, e terá como tema especial 1º de Maio - Luta dos Trabalhadores e Anarcossindicalismo. O jornal abordará desde a história do anarcossindicalismo até as condições de trabalho e realidade dos trabalhadores contemporâneos.

  • Após finalizarmos o jornal, ele estará disponível para o download no site da MAL.



Veja o flyer de divulgação da ação do primeiro de maio, CLIQUE AQUI!
Caso queira o flyer e/ou o cartaz de divulgação, faça o download aqui: Flyer | Cartaz

Vá, esteja presente, conheça mais sobre o sindicalismo revolucionário, sobre o MAL!


M.A.L. - SAÚDE E ANARQUISMO!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

A Abolição do Trabalho - Bob Black

"Todavia, o trabalho moderno tem muito piores implicações. As pessoas não só trabalham como têm tarefas. Cada um tem uma tarefa a cumprir, o que equivale a produção diária. Mesmo quando a tarefa não nos dá muito que fazer (o que praticamente não acontece), a monotonia da sua obrigatoriedade esgota a nossa potencialidade de divertimento. O emprego significa o aluguel das energias de uma pessoa por um limite de tempo razoável. E por mais engraçada que a tarefa seja, aquilo que tem de ser feito durante quarenta horas por semana, já não falando das condições em que tem de ser executado, é somente um fardo. O objectivo são os lucros dos proprietários que não contribuem em nada para o projecto. Isto é o verdadeiro mundo do trabalho: um trabalho burocraticamente impudente, sexualmente devastador e discriminatório, com os chefes cabeças ocas a explorar e a escapar dos seus subordinados, se for caso disso, bem entendido. O capitalismo na vida real suborna aquele que mais produz por exigência dum controle central."
A Abolição do Trabalho, de Bob Black.

Faça o download pela BPI!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Tecnologia: Capitalismo x Anarquismo

Muito se discute entre os anarquistas em relação à este tema, como eu já havia mencionado no texto "Sistema Contra o Próprio Sistema". Lá eu afirmei, e continuo com minha postura e opinião, de que a tecnologia é, mesmo que seja algo que o sistema use em prol dele, importante à nós, anarquistas.



Considero tecnologia é o desenvolvimento e, digamos metaforicamente, a construção de um lego, porém mais complexo, da natureza o qual será utilizado em prol do ser humano. Mas, o meio social e suas relações naturalmente interferem nas ações humanas, tornando vulneráveis tudo aquilo que proveio do homem, e a tecnologia não é uma exeção.



Nosso modelo econômico e meio social é capitalista, e tudo, absolutamente tudo que o ser humano desenvolve se capitaliza e torna mais um bem de consumo, mais um produto a ser negociado e vendido, mais uma propriedade.



A tecnologia influencia e muito em vários ramos, não digamos todos, mas na imensa maioria das nossas relações, e necessitamos dela cada vez mais. Ao mesmo passo que se desenvolve mais meios, estes meios desenvolvidos desenvolverão outros meios, para outros fins. Explico. À medida que se desenvolve uma máquina, esta máquina auxilia no cotidiano e facilita desenvolver mais rápido e mais fácil outro produto qualquer. E, sabemos, que a tecnologia está em constante desenvolvimento, então cada vez mais são aperfeiçoados métodos de utilização pelo homem. Este intenso desenvolvimento, mesmo que pareça ser bom, hoje em dia em muitas vezes não o é.



Pessoas são trocadas por máquinas para diminuir a quantia de salário a ser pago, e também pois a máquina pode (e é desenvolvida para isso) render e produzir mais e mais rápido, esta troca consequentemente gera desemprego; várias empresas estão na corrida pela última geração, isto é, estão desenvolvendo mais e mais aparelhos eletrônicos, muitas delas usam da criança como o público alvo (exemplo: celular para crianças de 3 a 6 anos: o que uma criança irá fazer com um celular? Fechar negócios? Procurar emprego? A intensão é manipular o público alvo, que é um público inexperiente e curioso, sendo assim mais fácil a manipulação), lucrando cada vez mais, e investindo mais e mais em outras máquinas para realizar a troca com o trabalhador já dito acima; hoje em dia a corrida pela CONQUISTA da última geração, isto é, a corrida do povo para conseguir um aparelho mais sofisticado é intensa, todos almejam ter o celular de última geração, por que tira foto, toca música, faz pipoca, etc; a televisão, por exemplo, que sua função era de transmitir informação em tempo real, e também haver cultura, apenas serve para manipular o povo com informações distorcidas e nenhuma cultura, apenas futilidade, somado com a propaganda, que serve para estimular a corrida pela conquistas da última geração; etc.



Então, muito do desenvolvimento tecnológico hoje está corroído devido à ganância que o sistema capitalista gera, porém devemos, por atitudes éticas, averiguar também os resultados bons do desenvolvimento tecnologico no capitalismo. O dinheiro é um meio de estímulo muito grande para qualquer um, e muitos avanços tecnológicos foram bem sucedidos por, digamos, ganância. A saúde, os meios de controle e curamento de doenças se desenvolveram bastante devido ao investimento capital; dentre outros aspectos.



Certo dia uma pessoa me disse que somente o capitalismo que proprociona a tecnologia que usamos. Aí eu discordo.



Primeiro que não foi o capitalismo que desenvolveu, e sim o ser humano, mas é lógico que há o incentivo que já disse. Segundo que, mesmo sem tal incentivo capital, há como desenvolver, e vejo um meio mais plausível de desenvolvimento tecnologico na sociedade. Vou explicar.



Em uma sociedade anarquista, isto é, onde há a ausência de um Estado, autoridade, propriedade privada e consequentemente do sistema capitalista, onde a organização entre os trabalhadores e o povo é feita através dos trabalhadores e do povo - democracia direta -, e as associações são livres, baseando-se no apoio-mútuo e na educação - garantindo a liberdade individual, o respeito e a responsabilidade -, o desenvolvimento tecnologico, além de interessante, é fundamental. Ao contrário do capitalismo, a tecnologia não retira do trabalhador o seu trabalho, mas sim o auxilia, garantindo um melhor trabalho, melhores meios de produção, jornada de trabalho bastante reduzida, e uma melhoria no desenvolvimento do produto. Ora, não há o dinheiro nem a propriedade privada dos meios de trabalho, consequentemente não há a ganância do patrão demitindo funcionários e instalando máquinas para o lucro. O que há são trabalhadores organizados mutualmente e horizontalmente (sem níveis hierárquicos onde haja poder ilícito, isto é, sem justificativa, como o do patrão) visando o próprio desenvolvimento e o gozo de seu trabalho, e nada melhor que ter algo desenvolvido por ele para lhe axiliar. Logo, visando suas pretensões, naturalmente o homem desenvolverá tecnologia. Outra coisa é na área medicinal. A tecnologia de última geração é sempre bem vinda, e muito necessária para esta área, e, por ser uma área que irá socorrer todos os indivíduos, naturalmente também será bastante investida.



Mas sabemos que, quem está no campo, por exemplo, não é o mesmo que desenvolve a tecnologia para chegar ao campo. O que desenvolve a tecnologia é outra pessoa, que como o camponês, e como qualquer outro trabalhador, é uma peça importante na sociedade. Em anarquia todos sabem da responsabilidade exercida em cada cargo, e cada qual se desenvolve e desenvolve o social ao mesmo passo.



Então, dentre esse e outros fatores, a tecnologia é muito importante na sociedade anarquista, e, pelo mesmo meio, é totalmente corroída na sociedade capitalista.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Anarquistas são acomodados e inúteis?


Anarquistas são aqueles acomodados, bêbados, que não querem e não têm condições de produzir nada?



Tenho todo o prazer de contradizer quem afirma esta falácia.
O sistema onde podemos nos acomodar, viver sugando do trabalho alheio, sem nada produzir, é no capitalismo. Oras, o crédito é ao capital, posso muito bem roubar, viver de esmolas, e não produzir nada, posso muito bem sugar o capital alheio (que é o crédito do trabalho alheio) e ter condições de viver. O patrão é outro que, a partir do momento que para de trabalhar como um assalariado, e torna-se patrão, passa a ganhar sobre o trabalho alheio. Dois exemplos que introduzem (e muito bem) o FATO que leva essas falácias à contradição.



Em anarquia, para evoluir, tanto indivudualmente quanto coletivamente, é necessário trabalhar e produzir. Porém há diferenças entre o trabalhar/produzir anarquista para o trabalhar/produzir capitalista. O trabalhar/produzir capitalista não passa de uma chantagem para a própria sobrevivência, isto é, o lucro de seu trabalho vai para outro(s), e seus reais frutos do trabalho, o trabalho concluído e o capital, não são distribuídos justamente. Em anarquia o incentivo é imenso pois ela tem prazer de trabalhar e de evoluir o trabalho, porque sabe que vai DIRETAMENTE para ela, e INDIRETAMNETE para todos os indivíduos, e também sabe que ocorre isto também com o outro trabalhador. Então a base é o trabalho e o prazer de trabalhar, o prazer de produiz com a consciência de que não é feito através da chantagem, da submissão, e sim do progresso dele e da comunidade.



Ora, em anarquia o excencial é o trabalho. No capitalismo, o excencial é o capital.



Quem são os acomodados, que não querem e não têm condições de produzir nada?

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Fim do capital! Total crédito ao trabalho!

Não há necessidade nem é viável a existência da moeda de trocas, do capital: não é necessário tudo que, tenha valor útil, tenha valor de troca medido por economias.

O capital em sí é um roubo, é explorador!

Trabalho gera o capital que por sua vez facilitaria o sistema de trocas. Então, o crédito, indiretamente ou diretamente, se tende ao capital, o que não é justo. Não se deve existir crédito ao capital, somente ao trabalho.

O ploretário trabalha, e o patrão, que não trabalha, o paga.

Mentira!

O trabalhador paga ao patrão, não o inverso.

O trabalhador, através de sua obra realizada, gera N de arrecadamento por mês, que todo o arrecadamento vai ao patrão: este, então, separa uma parte para ele mesmo, o lucro; outra para as necessidades do trabalho; e outra para o trabalhador, o "pagamento"; sendo que o próprio trabalhador deveria gerenciar o capital, que por sua vez gerou o crédito, que foi arrecadado.

Então, gerou N, que é igual a x+y+z, sendo x as necessidades para o trabalho, y o que o trabalhador ganha, e z o lucro do proprietário(!). Então, o lucro não passa de uma taxa que o próprio trabalhador pagou ao patrão, sem este ter produzido absolutamente nada!

"Com efeito, para que as condições fossem iguais, nesta hipótese da separação do trabalho e capital, seria preciso que, como o capitalista se desenvolve através do capital, sem trabalhar, também o trabalhador pudesse se desenvolver atravéz de seu trabalho, sem o capital. Ora, não é que acontece."

Proudhon



Como, em apenas uma moeda de troca, pode haver crédito? O que ela faz de produtivo?



Eis um dos motivos do crédito do capital ser um roubo!



O crédito do capital só gera desigualdade e intensas injustiças.



Não temos a necessidade de uma moeda de trocas.



A idéia do Contrato social exclui aquela do governo [...], e do capital também!



Proudhon já afirmava isso, sem complementar sua frase.



Total crédito ao trabalho, que por sua vez não passa de crédito natural, crédito justo!