"VOCÊ NÃO QUER VER, NÃO QUER ESCUTAR E MUITO MENOS FALAR"
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«Se VOTAR mudasse alguma coisa, o VOTO já teria sido banido.»
Emma Goldman

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Sistema de Trocas em Ordem Natural

Contrato Social, onde duas pessoas fariam um acordo, sem burocracia, mas sim com responsabilidade, respeito, apoio - mutuo, o qual sustentasse um a necessidade do outro, e assim formariam vários Contratos, formando um elo federativo entre todas sociedades.

Isso já exclui a idéia de alguma instituição para governar tal sociedade, e trás a real liberdade e igualdade, que tanto lutam, pois, para viver em liberdade, enfim, com leis naturais, precisa de uma lei natural, uma das mais importantes, a Responsabilidade.

E se a pessoa não respeitar tal contrato? Seria excluída?

Não é que a pessoa seja excluída completamente da sociedade. Se fosse assim, tal sociedade seria corrompida em leis externas, as mínimas que fossem, o contrato se resumiria em um mini-estado. A questão não é que tal indivíduo, ao faltar com a responsabilidade, seja excluído, mas sim que ele auto-exclui. O elo federativo que o contrato social cria naturalmente entre a sociedade, e faz com que todos participem da evolução, é naturalmente exercido pelas leis naturais, principalmente a Responsabilidade. Então, como o contrato é mantido pelas leis naturais, quem for que não aceitá-las, simplesmente não aceitaria a mínima e mais forte organização, a organização natural, e ele auto-excluiria, como disse antes, mas com todo o direito de voltar.

Podemos tomar como exemplo uma roda de ciranda, estão as crianças de mãos dadas girando ao mesmo passo, e uma resolve sair, dar um passo atrás, e girar em sentido anti-horário. Simplesmente, haveria uma falha na roda, a qual poderia se auto-organizar novamente devido à intensa ajuda-mútua, e, caso o indivíduo quisesse voltar, voltaria ao seu lugar, e exerceria o seu cargo e sua posse do mesmo modo.

Por isso a responsabilidade é o fato principal: Algo assim, poderia haver uma falha na roda de ciranda, e a roda perder o equilíbrio e a velocidade, tornando-a vulnerável.

Isso pode acontecer não somente na Anarquia, quanto em qualquer outro sistema de trocas: Um exemplo é hoje, o atual sistema capitalista, alguém não concorda com o contrato, falta com a responsabilidade, tal área é muito prejudicada. Mas nesse sistema a multa é exorbitante, não só em dinheiro, mas sim em outras várias questões, como a falta de confiança. Em anarquia somente a falta de confiança, que por sua vez, confiança é uma lei natural, ela perdida resultaria em mais uma quebra da ordem natural, e essa pessoa poderia ser mais prejudicada. Mas, sabemos que a atitude em Anarquia, esta refletida totalmente à real educação, é completamente diferente da do sistema capitalista, onde há a educação forjada, de comércio, de luxo, de ganância.

Este é meu início do estudo e pensamento econômico. Espero que não assustem caso eu mude de opinião tão fácil, o que pode ser muito improvável.

domingo, 17 de agosto de 2008

Covardia Chinesa - Luxo a Qualquer Preço

Algo sem comentários.
Mas comente ai, por favor, quero ver a sua posição sobre isso.




Hipócritas. Só isso a dizer.

O Youtube proibiu a publicação desse vídeo, deve ser muito violênto para a flor de rosas que eles vivem. Então, criei uma conta no MEGAVÍDEO, mas continuarei no Youtube, pois, querendo ou não, é o site com maior visualização (TAZ vive!).

sábado, 16 de agosto de 2008

Primeira Discussão da ZAD - Zona Autônoma de Discussão

A ZAD - Zona Autônoma de Discussão, http://livrosbpi.com/ZAD, realizará agora, dia 17, domingo, às 19 horas, o primeiro debate, com o tema Princípio do Conceito de Libertação Social:
Trocarmos idéias sobre o que achamos à respetio de liberdade, emancipação, anarquia. Isso seria como uma base para desenvolvermos mais idéias no decorrer dos debates.
Visite o site para mais informações.




Saúde e Anarquia!

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Dica de Leitura: O Apoio Mútuo - Piotr Kropotkin

"Quiçá se me objetará que neste livro tanto os homens como os animais estão representados desde um ponto de vista demasiado favorável: que suas qualidades sociais são marcantes em excesso, enquanto suas inclinações anti-sociais, de afirmação de si mesmos, mal estão marcadas. No entanto, isto era inevitável. Nos últimos tempos ouvimos falar tanto de “a luta dura e cruel pela vida que aparentemente sustenta cada animal contra todos os outros, cada selvagem contra todos os demais selvagens, e cada homem civilizado contra todos homens civilizados”, semelhantes opiniões se converteram numa espécie de dogma, de religião da sociedade instrída-, que foi necessário, antes de mais nada, opor uma série ampla de fatos que mostram a vida dos animais e dos homens completamente desde outro ângulo.

Era necessário mostrar, em primeiro lugar, o papel predominante que desempenham os costumes sociais na vida da natureza e na evolução progressiva, tanto das espécies animais como igualmente dos seres humanos.

Era necessário demonstrar que os costumes de apoio mútuo dão aos animais melhor proteção contra seus inimigos, que fazem menos difícil obter alimentos (provisões invernais, migrações, alimentação sob a vigilância de sentinelas, etc.), que aumentam o prolongamento da vida, e devido a isto facilitam o desenvolvimento das faculdades intelectuais que deram aos homens, aparte das vantagens citadas,

comuns com as dos animais, a possibilidade de formar aquelas instituições que ajudaram à humanidade a sobreviver na luta dura com a natureza e a aperfeiçoar-se, apesar de todas as vicissitudes da história. Assim o fiz. E por isto o presente livro é livro da lei de ajuda mútua considerada como uma das principais causas ativas do desenvolvimento progressivo, e não a investigação de todos os fatores de evolução e seu valor respectivo. Era necessário escrever este livro antes de que for a possível pesquisar a questão da importância respectiva dos diferentes agentes da evolução."


O livro é baseado em idéias evolucionistas, estudando e contestando-as, tais como de Darwin e Lamarck - dentre outros citados no decorrer do livro -, e desenvolve a idéia da Ajuda Mútua entre os indivíduos de todas espécies, tanto da mesma, quanto entre várias. O roteiro de estudo do geográfico anarquista é maravilhoso e rico de informações, e no início do livro explica como Kropotkin tornou-se anarquista.

O livro tem vários erros, como palavras em espanhol e víruglas, aspas e parênteses fora do lugar, devido à não revisão pós-tradução. Estou a revisar, e irei postar o livro aqui revisado.

Clique aqui para fazer o download do livro nas condições citadas.


Eis uma grande sugestão de leitura para melhor compreensão do raciocínio de Ordem Natural.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Cada Qual, Seu Universo: Prazer e Liberdade

A arte da vida é rechear seu universo de prazer. Só assim, a liberdade, tão almejada, será alcançada, e poderíamos viver em Ordem Natural.

Veremos o conceito de universo: Cada qual, seu universo. Se você vê uma pedra, é você que vê, é você que sente, é você que pensa ela. Ela na realidade está e é do seu universo, você a repara, podendo ela ser ou não real. Toda e qualquer recepção de sentidos, pensamentos e idéias do mundo ‘exterior’ são captadas por você, e também é você que pensa e expõe as suas idéias. Então, a obsessão de mudar o mundo, deve ser controlada, até que você mude si mesmo, pois você tem um universo inteiro a ser mudado.

Não vamos entrar muito em filosofia, mas isso é-nos importante: Cada um é seu próprio universo, cada um é infinito, todos pensam. Vamos entrar em outro assunto importante:

Podemos dizer que tudo tende ao egoísmo.

Egoísmo às vezes é definido por certas pessoas de somente uma única pessoa possuir e querer certa coisa, que pode ser dividida entre todos. Não é só isso.

altruísmo seria o antônimo do egoísmo, "ao pé da letra". Altruísmo é entendido como coletivismo, pensamento comum. Mas há um egoísmo extremo no seu antônimo, altruísmo. Se você SE sente bem vivendo em comunidade, será feliz. Você será feliz, logo, há o EU, EU FELIZ, portanto, egoísmo.

Egoísmo não pode ser considerado como tudo para "eu", mas sim "eu" em primeiro lugar. "eu" fazendo o que gosto, no caso, viver em coletivismo, ficarei feliz.

Outro exemplo, se você quer o bem para tal pessoa, VOCÊ, "eu" quer o bem, para sentir bem, feliz.

Ex.:
“O egoísmo fala: Eu quero
O amor diria: Nos necessitamos."
Nós, plural de "eu" e "você", "eu" está inserido, "eu" estando bem, e "você", que "eu" amo, estando bem, "eu" ficarei feliz.

egoísmo não é individualismo, e sim o último tende ao primeiro.

Tudo o que "eu", "você" faz tende a ser por puro interesse ao "eu". Se analisarmos toda e qualquer ação de algum indivíduo, sendo ele, humano ou não, mas pensante, chegaremos a esse ponto. Lutamos para sobreviver na vida, para "eu" sobreviver na vida.
Acho que não preciso de mais exemplos, siga "você mesmo" o pensamento "consigo mesmo".

“A Única Revolução Possível é Dentro de Nós”, Mahatma Gandhi já dizia. O prazer é o sentimento mais intenso de um ser, o qual é sempre sentido quando se faz algo bom para o indivíduo. Esta é a definição de prazer, mas cada um com sua reação a este sentimento: Cada um tem um ‘o que’ que lhe torna prazeroso, cada universo, cada qual prazer. A necessidade de repetir ‘cada’ é a relação com o egoísmo, isso como um exemplo, para melhor entender a breve filosofia.

Aí me dizem: Quero ver você falar isso com alguém que passa fome, alguém que sofre para sobreviver.

Se eu fizer algo que EU goste, que encha meu universo de prazer, faço-o com toda certeza. E lutar pela igualdade e liberdade me enche de prazer. Luto sim, sou da paz, mas luto quanto tem de lutar, faço minhas ações quando acho que devo fazer. Tudo tende ao egoísmo.

Se for em prol do meu prazer, faço-o. Então, querendo ou não, eu faço tudo pela liberdade. Se quero a liberdade e igualdade, e tais não existem hoje em dia - o que existe é justamente o contrário - conseqüentemente meu universo está vazio da felicidade, de prazer.

A nossa necessidade de nos encher de felicidade, em equilíbrio com as leis naturais, é que faz com que possamos viver em Ordem Natural.

Espero que saibam a relação entre Ordem Natural, ou mesmo organização através de leis naturais, com o mundo de hoje em dia. Como vive em um sistema, e em outro. É importante saber isso para seguir os meus raciocínios.

sábado, 9 de agosto de 2008

Novas Gerações: Formandos em Diretio me alegram

Podemos dizer que o mundo está distorcido devido à ganância do ser humano. Mas estou começando a me convencer de que isto está mudando, e temos chance de ter um novo mundo, melhor, mais conciente.



Digo isso devido à nova geração da população mundial. A minha geração, posso dizer, está cada vez mais educada em relação ao meio-ambiente, principalmente, mas em outras coisas também, como a busca da real liberdade. Sabemos que a desigualdade ainda é bem refletida, a qual quebra o crescimento de pensamentos humano. A culpa não é das pessoas, mas sim do governo que não investe certo na educação (e nunca vai investir da maneira correta), mas os novos profissionais de Direito me convenceram ontem, dia 08/08/2008, que, os educados, pelo menos, estão com novas idéias.



Estas pessoas estão cada vez mais de olho aberto à corrupção, conceitos da sociedade, e isso foi dito na colação de grau dos formandos de Direito da PUC de Contagem. Essa profissão é a base da justiça no país, a qual é muito delicada e merece profissionais competentes, o que é raro de ver hoje em dia. Mas os novos profissionais já estão 'de saco cheio' de más administrações sociais e corruptas no Brasil.



A princípio, uma formanda, que não lembro o nome, discursou dizendo sobre a importância da profissão para a sociedade e como esta está caminhando, o que deve mudar para melhor. Ela foi firme e forte em seu pronunciamento, alegando que a nova geração está à busca da real liberdade através da ética, responsabilidade, realçou a alienação capitalista para tornar as pessoas cada vez mais consumistas e egoístas, sendo este último, o egoísmo, muito atacado por todos pronunciamentos. Percebi que querem mudar muitos conceitos da sociedade, corrompida pela "individualidade e miséria de pensamento", o que disse a garota, e ao decorrer do seu discurso, fui me emocionando, e concluí que tal área está recebendo novos profissionais de real competência e não corrompidos pelo dinheiro, luxo, poder.



Logo após, o Paraninfo da turma A, professor Bruno, pronunciou sobre a forma de aprendizagem dos alundos e também criticou a atual situação do mundo. Uma coisa que me atraiu, foi de ele ter citado um texto de Emma Goldman, anarquista do século XX que foi presa por ser contra o alistamento obrigatório no exército, tal texto me recordo que dizia e era contra os conceitos, 'podres', da sociedade. Ele então adicionou ao seu pensamento, de que para uma sociedade justa, não prescisamos necessariamente de uma lei para nos reger, "nem sempre algumas leis foram feitas pela real justiça, e tais leis também não foram feitas para apoiar alguns e esquecer de outros, mas sim para oprimir". Fiquei surpreso devido ao fato de ele ser um professor de direito, mas além de surpreso, feliz, dele ser um professor, e de que sua profissão é educar. O que concluí de seu pronunciamento foi que uma sociedade não corrompida, justa, sua base é o coletivismo, solidariedade, responsabilidade e ética, e que nem sempre a lei diz a verdade.



Tiveram outros discursos, a colação de grau, a festa, etc. Mas, além da festa, tais pronunciamentos me agradaram muito, pois reparei que os novos juízes, promotores, advogados, não irão nos desapontar. Os corroídos, 'pratas da casa', baba-ovos de políticos, ainda vão sair, e essa minha geração, com certeza, vai limpar esse mundo.



Com isso, podemos raciocinar que, como a justiça vai mudar, conseqüentemente as administrações políticas também, podemos sonhar com um povo mais educado, com a caminhada à liberdade.



Que fique claro que não distorço meu pensamento, sou anarquista, quero a Ordem Natural, mas enquanto não chegamos, que haja o melhor meio para vivermos no nosso mundo, da maneira que é.