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Emma Goldman

sábado, 9 de agosto de 2008

Novas Gerações: Formandos em Diretio me alegram

Podemos dizer que o mundo está distorcido devido à ganância do ser humano. Mas estou começando a me convencer de que isto está mudando, e temos chance de ter um novo mundo, melhor, mais conciente.



Digo isso devido à nova geração da população mundial. A minha geração, posso dizer, está cada vez mais educada em relação ao meio-ambiente, principalmente, mas em outras coisas também, como a busca da real liberdade. Sabemos que a desigualdade ainda é bem refletida, a qual quebra o crescimento de pensamentos humano. A culpa não é das pessoas, mas sim do governo que não investe certo na educação (e nunca vai investir da maneira correta), mas os novos profissionais de Direito me convenceram ontem, dia 08/08/2008, que, os educados, pelo menos, estão com novas idéias.



Estas pessoas estão cada vez mais de olho aberto à corrupção, conceitos da sociedade, e isso foi dito na colação de grau dos formandos de Direito da PUC de Contagem. Essa profissão é a base da justiça no país, a qual é muito delicada e merece profissionais competentes, o que é raro de ver hoje em dia. Mas os novos profissionais já estão 'de saco cheio' de más administrações sociais e corruptas no Brasil.



A princípio, uma formanda, que não lembro o nome, discursou dizendo sobre a importância da profissão para a sociedade e como esta está caminhando, o que deve mudar para melhor. Ela foi firme e forte em seu pronunciamento, alegando que a nova geração está à busca da real liberdade através da ética, responsabilidade, realçou a alienação capitalista para tornar as pessoas cada vez mais consumistas e egoístas, sendo este último, o egoísmo, muito atacado por todos pronunciamentos. Percebi que querem mudar muitos conceitos da sociedade, corrompida pela "individualidade e miséria de pensamento", o que disse a garota, e ao decorrer do seu discurso, fui me emocionando, e concluí que tal área está recebendo novos profissionais de real competência e não corrompidos pelo dinheiro, luxo, poder.



Logo após, o Paraninfo da turma A, professor Bruno, pronunciou sobre a forma de aprendizagem dos alundos e também criticou a atual situação do mundo. Uma coisa que me atraiu, foi de ele ter citado um texto de Emma Goldman, anarquista do século XX que foi presa por ser contra o alistamento obrigatório no exército, tal texto me recordo que dizia e era contra os conceitos, 'podres', da sociedade. Ele então adicionou ao seu pensamento, de que para uma sociedade justa, não prescisamos necessariamente de uma lei para nos reger, "nem sempre algumas leis foram feitas pela real justiça, e tais leis também não foram feitas para apoiar alguns e esquecer de outros, mas sim para oprimir". Fiquei surpreso devido ao fato de ele ser um professor de direito, mas além de surpreso, feliz, dele ser um professor, e de que sua profissão é educar. O que concluí de seu pronunciamento foi que uma sociedade não corrompida, justa, sua base é o coletivismo, solidariedade, responsabilidade e ética, e que nem sempre a lei diz a verdade.



Tiveram outros discursos, a colação de grau, a festa, etc. Mas, além da festa, tais pronunciamentos me agradaram muito, pois reparei que os novos juízes, promotores, advogados, não irão nos desapontar. Os corroídos, 'pratas da casa', baba-ovos de políticos, ainda vão sair, e essa minha geração, com certeza, vai limpar esse mundo.



Com isso, podemos raciocinar que, como a justiça vai mudar, conseqüentemente as administrações políticas também, podemos sonhar com um povo mais educado, com a caminhada à liberdade.



Que fique claro que não distorço meu pensamento, sou anarquista, quero a Ordem Natural, mas enquanto não chegamos, que haja o melhor meio para vivermos no nosso mundo, da maneira que é.

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