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Emma Goldman

domingo, 21 de setembro de 2008

Liberdade e Escravidão

A Declaração de Independência dos Estados Unidos, firmada em 4 de julho de 1776, propunha a formação de um governo fundamentado nos pressupostos políticos do iluminismo. Pela primeira vez, um Estado organizava-se a partir de uma nova relação entre o governante e a nação, que passava a ser formada por cidadão com poder para destruir o governo, caso este não zelasse pelo bem-estar da maioria. Estavam assim garantidos os chamados direitos fundamentais do cidadão.


Entretanto, esse fato não significou que o Estado norte-americano estivesse instituindo a igualdade humana, pois os direitos que enunciava – liberdade, igualdade, direito de destruir os governantes – eram restritos à parcela da população norte-americana formada por homens adultos, brancos, livres e preferencialmente puritanos. Os escravos e seus descendentes e as mulheres (brancas ou não) não eram incluídos nesses benefícios. Os norte-americanos fundaram a democracia na Época Moderna, mas ainda como um sistema que se restringia a uma parte da população (eis a primeira democracia, então pode-se imaginar as demais, as quais não são muito diferentes).


Como se explica o fato de a Declaração de Independência dos Estados Unidos afirmar que “todos nascem iguais” e “têm direito à liberdade”, ao mesmo tempo que naquele país vigorava a escravidão?

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