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domingo, 25 de maio de 2008

Polícia relacionado com Manifestação – Mais um motivo ao ódio do “Cachorro do Estado”.

Policial, apenas mais um trabalhador do Estado. Mas tem algo de mais: É, se me permite essa metáfora, o cachorro do estado.

Assim como um dono de algum cachorro, esse dono corroído, corrupto, dá apenas a comida diária do tal cachorro, que lhe dá proteção, o estado o faz com o policial - Se cometo desacato à autoridade, problema é meu, estou dizendo o que penso, assim como sua lei fala: “Liberdade de expressão” - Voltemos ao caso do policial; assim como todo operário, empregado, ele recebe uma cota de dinheiro pelo seu trabalho. Podemos afirmar que o trabalho dele é mais esforçado e perigoso que muitos, sempre em tensão, na “busca pelo fim do crime”.

Mas, comparei-o com o cachorro por essa parte também, pois, protege o dono, e ganha somente a comida, ou seja, o seu salário não convém com o trabalho tenso, disto inclusive os próprios cachorros, digo, policiais, sabem. Foi me forçoso fazer essa introdução para boa compreensão posterior, e agora, entrarei de fato no tema do texto. Quando há alguma manifestação, é por melhorias, geralmente é o povo, trabalhadores, estudantes que o pratica, e, sempre há os cachorros do estado para proteger seu dono, e muitas vezes abusam de sua “autoridade” - Mas, que “autoridade”? -, oprimindo os trabalhadores/estudantes.
Por que?
Qual o motivo? Esse é seu trabalho?

De fato, é lutar contra o crime e deixar em ordem a sociedade, esse é o seu real trabalho. Mas, oprimir manifestações, não estaria sendo contra a lei? Como eu disse antes, e a “liberdade de expressão”? Se seu trabalho é combater o crime, somos criminosos? Protestar (pacificamente ou violentamente) por igualdade e liberdade, é crime? Novamente, e a "Liberdade de expressão"? Há muitos que dizem, para garantir a “paz”, os policiais agem a partir do momento em que a manifestação se torna “tumulto”, “baderna”, mas não querem saber o fato de que se transformou nisso que dizem - tumulto, baderna - pois nada acontece sem acaso nenhum. Se há baderna, tumulto, é porque estamos revoltados com o que vem a estar acontecendo. Por que, se a causa for justa (garanto que não há manifestação sem causa justa), o policial não se entrega ao movimento? Ele também é mais um mero trabalhador - eis aqui o motivo de eu enfatizar isto acima -, e deve lutar por seus direitos, que, reforçando a sua revolta contra o governo, recebe pouco para um trabalho tenso – eis outro fato que enfatizei acima -.

Então, por que ainda fica do lado do estado, oprimindo estudantes, trabalhadores, que lutam pela liberdade e igualdade, sendo que ele também é como nós, é roubado como nós, e pode muito bem entrar em greve e/ou para a manifestação por NOSSOS direitos (direitos naturais, pois estatais, é uma grande mentira)? E, prefere, oprimir o estudante/trabalhador/protestante.

Concluo a minha reflexão, protestando meu ódio ao então cachorro do estado (agora digo o que me estava engasgado desde o início do texto: cachorro não deve ser menosprezado à tal nível ridículo).

Paulo Afonso

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