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Emma Goldman

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Princípio da Desigualdade

Antes de tudo devemos averiguar sobre o que está havendo nos dias de hoje, como começou, para podermos ter o raciocínio crítico de pensar sobre alguma lei natural.
Começaremos com o princípio da Desigualdade para irmos ao da Igualdade.
Há séculos (ou milênios) (é o que nos diz a história), a sociedade mundial, independente do local, do estilo da sociedade, houve desigualdade, algum tipo (mínimo, o que seja) de hierarquia, imposição de um ser sobre o outro. Desde os índios, onde sua sociedade, por mais que fosse organizada, havia a hierarquia do cacique ao índio caçador, a índia passava o tempo a cuidar das crianças. Podemos afirmar de que não crie alguma desigualdade, pois não havia o poder, mas já criara a divisão de classes. Passamos para a Europa, onde os seres humanos se organizavam e criavam sistemas de trocas avançados, começaram a estruturar uma sociedade de trocas. Tudo que se precisava, útil àquela ocasião, trocava pelo que era útil para o outro. Assim, esse sistema de trocas foi se evoluindo, e, conseqüentemente, começava a existir o valor cambiável ligado ao valor útil. É nos forçoso pensar nisso, pois, a geração do poder, decorrente por um sistema de trocas que visava a relação valor útil/cambiável, que irei citar adiante, foi o estopim para a criação da desigualdade social, e também a hierarquia, na qual citei um exemplo dos índios, que gerava a divisão de classes, ligada ao então novo sistema de trocas.
Como é esse novo sistema de trocas?
Como trocavam algo útil para um, com algo útil para o outro, para facilitar as trocas, e tentar estabilizar a relação de valor útil/cambiável, criou-se então, o que se transformou hoje em uma grande doença e causa de mortes e assassinatos, o dinheiro. Tudo que há para trocar com o outro é feito pela intermediação do dinheiro. Mas, como esse sistema econômico foi se evoluindo, foram mudando os conceitos. Hoje em dia, e já a alguns anos, o dinheiro é o principal meio para vivermos. Trabalhamos em troca do dinheiro, e então criou-se o ditado popular: “Nada é ganho sem esforço”. Se pensarmos, é a troca do valor útil - que é seu trabalho, útil à construção, venda, resumindo, lucro - com o dinheiro - o valor cambiável, que se torna útil, você precisa dele para sobreviver -. Como disse, o seu trabalho gera o lucro do patrão, logo, ele é útil para o patrão. O lucro, podemos dizer, é o maior interesse ao patrão, pois, é a acumulação de renda, de valor cambiável, poder à suas mãos. O patrão, que nada faz, somente organiza as planilhas de suas rendas (ou também não, ele contrata outro assalariado assim como quem lhe traz lucro para controlar suas despesas, finanças e lucros) , e manda, ordena ao assalariado fazer isto ou aquilo. Já o assalariado, que trabalha bastante, se esforça, ganha apenas uma parte da renda do produto que fez ou vendeu. Podemos começar então a dizer sobre a desigualdade que há hoje na nossa sociedade. Podemos também dar o mérito ao patrão que um dia foi assalariado e hoje é um patrão, que não seja autoritário do modo como tantos outros são. Mas antes, iremos tomar outra questão agora, a da hierarquia.
A hierarquia é um modo que gera desigualdade em sua teoria, em sua raiz, por ser divisão de alguma sociedade em classes, e que, com o poder, essa desigualdade se transforma conseqüentemente bruta, irracional.
Posso continuar com o exemplo do patrão em relação ao assalariado. A hierarquia que há nessa relação é que o patrão está a um nível superior ao assalariado, e o último deve obedecê-lo. Já reparamos um certo nível de desigualdade. Agora, por que essa hierarquia gera tanta desigualdade como eu disse acima, em junção ao poder?
Este exemplo nos demonstra tudo. Vou separar para o que o leitor siga o raciocínio.
O patrão está a um nível acima, pela hierarquia, do assalariado, já disse isto. Mas, por quê? Pelo fato de que o poder, dinheiro - o avançado sistema de troca que foi pensado para melhorar as trocas do ser humano -, o deixou superior ao outro ser. Nesse sistema, o ser que mais faz é menos recompensado, e o ser que apenas manda, ordena, comanda a empresa é mais recompensado. O poder gera a desigualdade, a hierarquia gera a desigualdade e o poder gera a hierarquia, podemos concluir. O poder, dinheiro, gera a divisão de classes (hierarquia), assim podemos resumir. Logo, o poder, a hierarquia, geram desigualdade, e os dois em função, onde o poder gera a hierarquia, geram a desigualdade. Sim, sei que, para quem entendeu bem, fui repetitivo, mas foi me forçoso explicar de mais de uma maneira. Estes são os fatos principais que geram desigualdade.
Mas isto vai muito mais além na nossa sociedade. Ela é formada por uma hierarquia além do poder, a divisão entre povo e políticos.
Políticos, política. Vamos destacar isto.
Política é a forma que utilizamos para regermos. A nossa política, no Brasil, é a República, onde há a regência da “pátria” por um presidente, e três poderes: Parlamentar, Legislativo e Judiciário. Temos outra classe, outra divisão nessa imensa hierarquia “democrática” (que ironia não?), que é o patrão e assalariado, onde já estudamos. Tomo uma expressão que disse agora: - hierarquia “democrática” (que ironia não?) – Disse ironia pelo fato que a hierarquia, em toda maneira, mesmo que não haja poder (o que há hoje), há desigualdade, alguns acima de outros. Como hoje há poder, a desigualdade brasileira é imensa, podemos reparar apenas andando nas ruas, pessoas dormindo nas ruas, enquanto gigantes mansões. Voltando ao nosso estilo de política, a República, falsa democracia, a divisão dos poderes (Poderes? O que o poder gera?), que já citamos, são um grupo de representantes para a sociedade, assim como o presidente. O presidente, o poder parlamentar e legislativo são eleitos por todos. Ato de democracia, mas que não impede a “autoridade” de uns sobre outros, apenas fortalece esse tema. “Onde há poder há ambição”. Frase feita por mim, que considero a causa maior da desigualdade. Todos sabemos hoje que há escândalos e escândalos de governantes, eleitos pelo povo, de roubos de dinheiro público, e, como a justiça do sistema capitalista é justa como dizem, não é feita de acordo com as leis, regras (algo que também gera desigualdade, e que irei dizer após), pelo fato de que os que detém mais poder, estão a um nível alto na hierarquia, são privilegiados. Quem sou eu para julgar alguém, e quem é alguém para me julgar, para exercer autoridade imbecil sobre mim. Direitos iguais, não é assim que manda a lei?
Lei, regras externas. Vamos pensar, o que são regras externas?
Então, acrescento aqui um texto que fiz, relacionando leis naturais e regras, para você entender o que tenho a dizer.
“Tenho a impressão que você já reparou que sou crítico à leis, poder, estado e afins. Não necessariamente, há leis que existem para nós vivermos, e nós vivemos para elas existirem. É bom lembrar que lei é uma palavra inicialmente dita para ago que precisamos para viver. Isso é bem importante para o raciocínio. Há, em torno de nós, as devidas leis naturais, digo que são as que floram em nós, que vivem em convívio com nós, tais como a liberdade, igualdade, etc., e é por isso que sou contra anarquistas que dizem que são totalmente contra leis. Devemos saber também que lei é diferente de regra, onde uma é nossa necessidade, e outra é algo imposto à nós por próprio humanos. Podemos dizer que as leis naturais vêm de dentro para fora, quer dizer, nós vivemos com elas, precisamos delas, e as leis estatais, as regras, leis impostas de um humano igual ao outro qualquer, vêm de fora para dentro, digo, são impostas, sem necessidade, pois já existem as naturais. Muitas vezes (se não for todas), essas regras estatais são impostas sem que haja a precisão, forçando-nos a aceitá-las, assim, irá contra a liberdade, uma lei natural. As leis estatais apenas fazem com que as leis naturais perdem valor, logo, devemos excluí-las de nossa sociedade, onde não há igualdade, liberdade, sendo um exemplo de que citei. Podemos assimilar essa relação com o ruído de um trovão e de uma bomba. O trovão é algo natural, onde convive com nós, faz um ruído, sendo que não convive maleficamente. A bomba é produzida pela humanidade, onde vem maleficamente, justamente com o intuito de matar, impor absolutismo, imperialismo (vertentes relacionadas às leis estatais), fazendo um ruído parecido com o do trovão, logo, o que é ruim para a nossa raça, devemos excluir totalmente da nossa sociedade. Podemos então, concluir, que, apesar da coincidência do ruído, são totalmente destinados à coisas contrárias. Logo, esta relação trovão/bomba pode associar com a relação leis naturais/leis estatais(REGRAS), as leis naturais são da essência humana, vivemos com elas, elas existem para nós vivermos, e as regras estatais são leis que vêm de fora para dentro, algo desnecessário (muito até ruim) para nós, então devemos retirá-las da sociedade o mais rápido possível, para que não haja (o que há hoje em dia) a manipulação humana.
Como, então, abolir as leis externas, sem que haja um grande impacto para com os humanos já alienados?
Educação é a base de tudo, desde a manipulação do capitalismo até a liberdade, igualdade. Não iremos impor algo aos pequenos seres-humanos, e sim ensinar as leis naturais, não regras exteriores, e sim um estilo de ensino diferenciado ao existente, que estudamos para gerar dinheiro. Não é necessário estudar para gerar dinheiro, e sim para aprender, deve ter uma base de ensino mais justa, igualitária, e incentivada, para aprenderem o bom da vida, o que não há hoje. Só aí, nessa educação de acordo com as leis naturais, as mesmas que irão proporcionar todo o luxo de ensino, a liberdade, a igualdade, dentre outras, que a sociedade abolirá as leis externas, tendo a consciência de que são desnecessárias à nossa vida.”

Tive a necessidade de acrescentar esse texto inteiro aqui, como já disse, para acompanhar minha crítica. As leis estatais não são necessárias para nosso bom convívio, e sim gera mais desigualdade e opressão, sendo que, ela não funciona para classes altas na hierarquia do poder do sistema capitalista.
Foram tomadas algumas condições, não todas que geram a desigualdade.
Logo, como já pensamos como a desigualdade veio à tona, sabemos que é uma praga à humanidade, pelo fato de que poucas vivem felizes, com luxos, e muitas com fome, dormindo nas ruas, trabalhando horas e horas, quase sem férias, para ganharem miséria de dinheiro. Isso é um dos fatores que gera os roubos, assassinatos. De necessidade de dinheiro à ambição. Dinheiro, digamos, é a maior peste já descoberta pelo ser humano, gera ganância, ambição, conseqüentemente desigualdade, fome, morte, luxo, etc.
Buscamos, então a igualdade, logo, como sabemos os motivos da geração da desigualdade, é nos forçoso eliminá-los de nossa sociedade injusta, até então.

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